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3 passos para entender a autossabotagem (e como sair dela)

  • Foto do escritor: Maria Letícia
    Maria Letícia
  • 8 de nov. de 2021
  • 3 min de leitura

A Escola do Coração reúne um conjunto de saberes sobre emoções e Inteligência do Coração. Uma das autoras que mais citamos quando falamos sobre emoções, especialmente, as vulnerabilidades, sem dúvida nenhuma é Brené Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, que estuda há duas décadas a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia. Sentimentos muito comuns que nos impedem de voar, arriscar, realizar sonhos, mudar, conquistar e até ser quem somos. E que ainda, podem ser a raiz do nosso modo de autossabotagem.


O que é autossabotagem?


Atitudes, ações, comportamentos e modos de agir contra si mesmo, ou seja, se prejudicando.


O que leva as pessoas a se sabotar?


A autossabotagem pode ser consciente ou inconsciente. A segunda forma é, inclusive, a mais comum. Na maioria das vezes as pessoas nem percebem que estão se sabotando. E alguns estudos da psicologia, demonstraram que a autossabotagem costuma ter origem em experiências negativas ou traumas. Tais experiências se transformam em comportamentos negativos e sentimentos ligados ao fracasso. Assim, uma crítica feita por alguém próximo, ainda que de modo não intencional, por exemplo, gera gatilhos que se convertem em perturbações e isso pode ser manifestado em reclusão, decisões ruins, ações impulsivas ou até mesmo, agressivas.


Outro exemplo de autossabotagem é o medo. O medo paralisa e impede de concluir o que se planeja ou começa; assim, a pessoa se protege do fracasso abrindo mão da possibilidade de obter sucesso.


Agora que você já sabe o que é e como se manifesta a autossabotagem, percebe em qual dos 3 passos da autossabotagem você se encontra hoje:




1. Você vive com uma dor contínua e busca alivio entorpecendo-a com escapismos, ou inflingindo-a aos outros;

CONSEQUÊNCIA: ENTORPECER A DOR, COM ESPIRITUALIDADE ESCAPISTA OU OUTRAS ESCOLHAS VICIANTES, NOS IMPEDEM DE ENTRAR EM CONTATO COM ESSA DOR,PARA RESSIGNIFICA-LA.


2. Você nega a sua dor, e essa negação faz com que você a repasse para as pessoas ao seu redor ou para sua família.


CONSEQUÊNCIA: A NEGAÇÃO DA DOR NOS FAZ INSENSÍVEIS COM OS NOSSOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS, GERANDO CONFUSÃO MENTAL E MEDO.


3. Você encontra coragem para aceitar essa dor e desenvolve um nível de empatia e compaixão por si e pelos outros, que faz com que você perceba a dor no mundo de maneira única.


CONSEQUÊNCIA: A ACEITAÇÃO DA DOR E A ESCOLHA POR RESSIGNIFICA-LA, ABRE ESPAÇO PARA QUE ELA NOS APONTE NOVOS CAMINHOS A PERCORRER, NOVAS FORMAS DE ENXERGAR A VIDA, AS SITUAÇÕES E AS RELAÇÕES.


Brené Brown nos ensina que coragem é processo de sair do casulo, sair do estágio de dor. E a coragem, é o primeiro passo para lidar e eliminar a autossabotagem de nossas vidas.


Reflita:

Onde existe paralisia, existe medo.

Onde existe medo, existe estagnação.

Onde existe estagnação, existe frustração.

Onde existe frustração, existe insatisfação.

Onde existe insatisfação, existe tristeza.

E tudo isso junto, faz existir frieza, desmotivação e por consequência, autossabotagem.


Portanto, primeiramente, é preciso aceitar e reconhecer esse estado de dor como ponto de partida para a construção de uma nova realidade mais plena em coragem. E com coragem, realizar as primeiras mudanças em si, que consequentemente, irão reverberar no seu entorno, gerando resultados diferentes dos que você estava acostumada (o) a obter.


E da onde que vem a coragem? A coragem vem adivinhe? Acertou, do CORAÇÃO.


Sabe o que significa coragem?


" O substantivo coragem foi importado do francês courage (herdeiro do latim cor, cordis, “coração”) que começou sua carreira justamente como sinônimo de coração. Não do coração físico, designado em francês pela palavra coeur, mas do coração como “morada dos sentimentos” (fonte: Veja, 2020).


Que a coragem esteja com você!


Um abraço


MaLê





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